"Não temos sítio para dormir." Pavilhão de Loures recebe desalojados após inundações
Mamadou Baldé e a família encontraram abrigo na Escola Carvalho Figueiredo.
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O pavilhão da Escola Carvalho Figueiredo, em Loures, é, esta terça-feira, o ponto de encontro das pessoas que ficaram desalojadas após as inundações que afetaram o concelho de Loures, em Lisboa.
Em declarações à TSF, Mamadou Baldé, que foi obrigado a sair da sua habitação, em Ponte de Frielas, contou que se deparou com a casa "cheia de água", o que o levou a deslocar-se ao local para se proteger das más condições climatéricas. Consigo, levou a mulher e os filhos, que também se encontram no local.
"Estava a dormir e de repente senti a água dentro de casa, tivemos de levantar e correr", relatou, "agora, não temos sitio para dormir e não temos família". Com a ajuda da Segurança Social, encontraram um abrigo no pavilhão da Escola Carvalho Figueiredo, mas continuam sem saber quando podem regressar à sua habituação.
Com refeições e sítio para dormir, a família Baldé "está tranquila" no local, porque em casa há sempre o perigo "de apanhar água".
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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) reduziu esta terça-feira de laranja para amarelo o aviso meteorológico de precipitação para os distritos de Lisboa e Setúbal.
Na atualização de avisos meteorológicos feita pelo IPMA ao final da manhã, todos os distritos de Portugal continental estavam com aviso laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) de precipitação, à exceção de Bragança.
Segundo a última atualização feita na página da internet do IPMA, os distritos de Lisboa e Setúbal passaram para aviso amarelo, o qual prevê aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada.
