"Não tratem isto como um caos." Pizarro justifica afluência nas urgências com "mais infeções respiratórias"
Ministro da Saúde admitiu que os centros de saúde possam vir a ter novos horários para responder à pressão nos hospitais.
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O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, justificou o aumento de afluência nas urgências dos hospitais portugueses com um maior número de "infeções respiratórias", provocadas pela redução das temperaturas nas últimas semanas, e pediu aos jornalistas para não retratarem a situação como caótica.
"Roma e Pavia não se fizeram num dia. Estamos a trabalhar ativamente com os profissionais que estão no terreno. Vamos continuar a precisar muito desse esforço e de organizar melhor os serviços. Não desvalorizo nada as dificuldades que ocorrem nas urgências, mas não tratem isto como um caos porque não é", afirmou Manuel Pizarro.
O responsável pela pasta da Saúde admitiu que os centros de saúde possam vir a ter novos horários para responder à pressão nos hospitais, mas só quando se atingirem determinados níveis de ocupação dos hospitais.
"Isso acontecerá quando houver certos níveis de ativação. Vamos organizar a resposta de forma a dar-lhe a maior eficiência possível sem ignorar que neste período de inverno vão haver maiores dificuldades. Está mesmo relacionado com a ocorrência de mais infeções respiratórias. Quero reiterar o meu apelo a que se continue o programa de vacinação contra a gripe e a quarta dose de reforço contra a Covid", acrescentou o ministro da Saúde.
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