"Não vejo nada de anormal." Major-general não estranha participação de militares portugueses em exercício da NATO
General na reserva acredita que este exercício da NATO já estava a ser preparado há muito tempo e que nada tem a ver com a possibilidade de a Rússia invadir a Ucrânia.
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O major-general Rodolfo Begonha, especialista em segurança internacional, considera normal que o contingente de militares portugueses participe num exercício da NATO.
"Normalmente é um batalhão, são três companhias. Como agora provavelmente temos dificuldade em reunir um batalhão porque os nossos meios neste momento são muito pequenos, mas é possível fazer e será normal. Não vejo nada de anormal. Neste momento, que é preciso fazer mais exercícios, é normal que o número de homens aumente. Os exercícios da NATO são programados com uma antecedência relativamente grande", explicou à TSF Rodolgo Begonha.
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O general na reserva acredita que este exercício da NATO já estava a ser preparado há muito tempo e que nada tem a ver com a possibilidade de a Rússia invadir a Ucrânia.
"Não me parece que a NATO tenha feito exercícios para se preparar para a invasão como deve ser. Nesse momento podem haver alterações a essa minha posição, chegar à conclusão de que realmente vai haver uma invasão e pensar no que se pode fazer, mas não está, de certeza, planeado com antecedência. Não me parece que há coincidência, apesar de haver hipótese, mas não me parece", acredita o major-general.
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