A espécie está em "acentuado declínio" no habitat natural devido à caça ilegal e à fragmentação do habitat.
Corpo do artigo
Três novas crias de leão-africano nasceram no Jardim Zoológico de Lisboa, o que aumenta para 10 o número de membros do clã.
Em comunicado, o Zoo anunciou que vai comemorar este acontecimento na Semana do Ambiente, entre os dias 5 e 10 de junho, com a apresentação das crias aos visitantes e desvendando curiosidades sobre a espécie.
"As três crias serão amamentadas pela progenitora ao longo de cerca de dois anos aprendendo com o grupo, por observação e entre brincadeiras, a caçar, camuflar-se e a compreender a hierarquia estabelecida", explicam os responsáveis.
O leão-africano "é o maior carnívoro do seu continente", sendo que "o macho é maior e mais pesado do que a fêmea e exibe uma extensa juba que se começa a evidenciar a partir dos três anos de idade".
Tanto os machos como as fêmeas exibem um "tufo de pelos na ponta da cauda", um instrumento que utilizam na "comunicação entre o grupo, além de expressões corporais e vocalizações que resultam em sonantes rugidos".
A espécie é considerada "vulnerável" pelo IUCN (International Union for Conservation of Nature) e encontra-se "em acentuado declínio no habitat natural, devido à caça ilegal para obtenção de troféus, à fragmentação do habitat e à perseguição e caça levada a cabo por populações locais".
Na Semana do Ambiente, um biólogo vai estar no Jardim Zoológico para "desvendar curiosidades sobre as mais recentes crias ao mesmo tempo em que decorrerá um 'Enriquecimento Ambiental' especial que estimulará os comportamentos naturais da espécie".