Os sistemas marítimos não tripulados podem participar em buscas e salvamentos marítimo, salvamentos urbanos e vigilância marítima.
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A NATO e a Marinha portuguesa iniciam este mês em Tróia, a 23.ª edição do exercício Robotic Experimentation and Prototyping Augmented by Maritime Unmmanned Systems (REPMUS), o maior exercício operacional de sistemas não tripulados do mundo, que se realiza até 22 de setembro.
O evento conta com mais de 1400 participantes de 15 países diferentes, sobretudo da NATO, e mais de 40 entidades científicas e tecnológicas, incluindo marinhas, indústrias, universidades e centros de Investigação. Além disso, outros 10 países enviaram observadores para beneficiarem da experiência do REPMUS. Conta-se também com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Gouveia e Melo, no dia de arranque do evento.
A Vodafone e a Ericsson, parceiras deste evento, providenciaram uma rede móvel privada 5G que se torna uma "grande vantagem", para garantir maior rapidez e segurança, adianta Henrique Fonseca, administrador da Vodafone Portugal, à TSF.
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Além de fornecer rede, a Vodafone vai ter um stand no local, onde vai apresentar soluções em ambientes de defesa e segurança como asset tracking (para geolocalização de ativos em tempo real), push-to-talk (para comunicações de voz, texto e vídeo, usando redes e dispositivos diferentes) e realidade virtual (utilizada na simulação de cenários de combate a vários tipos de incêndios).
O maior exercício de robótica do mundo vai fazer proveito dos benefícios que esta conexão 5G exclusiva e privada lhes dá. Henrique Fonseca dá como exemplo ser possível utilizar os serviços para fazer a manutenção remota de navios, que assim "podem continuar dentro de água e ser feita uma manutenção sem irem para a doca".
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Esta sexta-feira o evento teve a visita de uma comitiva colombiana, liderada pelo Segundo Comandante da Armada, da comissão consultiva da Zona Livre Tecnológica (ZLT) Infante D. Henrique e da Presidente da Comissão Nacional da Proteção de Dados.
Segundo a Marinha portuguesa, os sistemas marítimos não tripulados têm várias vantagens a nível operacional, podem participar em buscas e salvamentos marítimo, salvamentos urbanos e vigilância marítima.
Notícia corrigida às 18h56