O Governo aumentou a lista de substâncias psicoativas que estão proibidas e deu ordem de encerramento às "smart shops" que as ponham a venda.
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O Governo apertou o cerco e estreitou o negócio das "smart shops".
«Venderem substâncias que fazem mal às pessoas e continuarem a intoxicar os nossos jovens, não vão podê-lo fazer. o Governo não o consentirá, afirmou.
Leal da Costa, secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, reconheceu que há cada vez mais drogas de síntese química à venda em Portugal.
Com 45 casos nas urgências hospitalares e seis óbitos em investigação, foi, de acordo com o Governo, preciso agir.
«O diploma que foi hoje aprovado define novas substâncias psicoativas como substâncias que, em estado puro, ou numa preparação, podem constituir uma ameaça para a saúde pública, comparável à das substâncias já enumeradas em legislação», destacou.
O governante acrescentou que, nas lojas onde as substâncias psicoativas são vendidas, «fica proibida qualquer atividade continuada ou isolada de produção, importação, exportação, publicidade, distribuição, detenção, venda ou simples dispensa das novas substâncias psicoativas».
«Determina-se ainda o encerramento dos locais utilizados para esses fins», disse.