Questionado sobre o futuro da comunicação social, Carlos Magno, presidente da ERC, diz que "não sabemos como vai evoluir". Marcelo quer "celebrar a vida", mas antevê futuro "muito difícil" do meio.
Corpo do artigo
"Aquilo que o presidente da República espera deste grupo [Global Media] é que seja, como é seu dever, imparcial, isento e implacável no escrutínio de todos, a começar no Presidente", disse o chefe de Estado durante a inauguração oficial da nova casa do grupo de comunicação social, do qual faz parte a TSF.
Sublinhando a necessidade de exigência, o presidente da república, garantiu: "É isso que o cidadão [Marcelo] fez quando não era presidente da República", deixando o apelo: "É isso que ele espera que façam os jornalistas desta casa e de todas as casas de Portugal".
As palavras de Marcelo Rebelo de Sousa foram proferidas depois de ter descerrado uma placa simbolizando a inauguração oficial das novas instalações, onde vincou a ideia de que a mudança de instalações e o novo passo dado pelo grupo é "uma boa notícia".
"É uma boa notícia celebrar a vida e não a morte na comunicação social portuguesa. Já assistimos a mortes a mais na comunicação social portuguesa", disse.
Em entrevista à TSF, e questionado sobre a intervenção do presidente da República, Carlos Magno, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), defendeu que "ninguém melhor do que Marcelo, que é produto dos média e que foi eleito por eles e contra eles, e que está por cima a olhar para a paisagem, percebe que os media precisam hoje de uma grande mudança e metamorfose".
Sobre o futuro da comunicação social, Carlos Magno tem dúvidas: "Não sabemos como isto vai evoluir, mas sabermos que algumas coisas mais rápidas do que imaginamos se vão passar e se estão a passar. O grande problema é acompanhar essa evolução e antecipá-la", disse à TSF o presidente da ERC.