"Ninguém subscreveu acordo." S.TO.P. diz que "é injusto" contar tempo de serviço de apenas alguns docentes
André Pestana diz que o ministro "deu a entender" que poderá contar "algum tempo de alguns docentes".
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O dirigente do Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (S.TO.P.) André Pestana garantiu esta quinta-feira que nenhum sindicato subscreveu o acordo apresentado pelo ministro da Educação.
"Ninguém subscreveu este acordo", disse o dirigente do S.TO.P. à saída da reunião no Ministério da Educação.
Segundo André Pestana, o Governo não está disponível para contabilizar o tempo integral de serviço dos professores, mas "deu a entender" que poderá contar "algum tempo de alguns docentes".
"Do que entendi, ele não pareceu admitir a contabilização integral do tempo de serviço. O que ele deu a entender é a possibilidade de contar algum tempo de serviço a alguns colegas, o que para nós é tremendamente injusto", considerou o sindicalista.
Sobre essa matéria poderá haver novidades nas próximas semanas: "O ministro, em princípio, no dia 20 de março, iria iniciar novas conversas, agora com novo temas desde a questão da burocracia, ao descongelamento da carreira de alguns docentes, porque terá havido uma penalização diferenciada para alguns docentes, a regularização de técnicos especializados que estão há muito tempo nas escolas sem efetivação e a questão dos monodocentes. Ficamos à espera que nos enviem os documentos de forma atempada."
André Pestana explicou que as greves são mais fáceis de desconvocar do que de convocar, por isso, caso os profissionais decidirem, no dia 18 de março, "que é para desconvocar as greves", assim será.
Sobre a vinculação de professores, André Pestana diz que "é gravíssimo": "É dar com uma mão e tirar com duas. A vinculação de colegas que trabalham há 20 anos e não se querem vinculara a 200 ou 300 km da família. Preferem continuar com horários incompletos ou até mudar de profissão."