Há empresas portuguesas - ou a atuar em Portugal - que detém capital em três companhias angolanas onde Isabel dos Santos também é acionista: a ZAP, a Unitel e o Banco de Fomento de Angola.
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Foi em 2017, obrigado pelas regras do Banco Central Europeu, e na sequência da OPA lançada pelos espanhóis do CaixaBank, que o BPI vendeu parte da participação no Banco de Fomento de Angola (BFA) - uma participação que foi sempre lucrativa para a instituição até então liderada por Fernando Ulrich.
O BPI, que já teve Isabel dos Santos como acionista (a empresária vendeu a participação exatamente durante a OPA que deu ao CaixaBank o controlo sobre o banco português), perdia o controlo do BFA, mas não saía do capital na totalidade; tem, ainda hoje, 48% das ações. Os restantes 52% são detidos pela Unitel - onde Isabel dos Santos é dona de 25%.
Quem também está na Unitel é a portuguesa Pharol - a antiga PT -, com uma participação indireta, já que controla 5% da brasileira Oi, que por sua vez é dona de 25% do capital da telecom angolana.
A NOS é dona de 30% da Zap, empresa angolana de televisão. Os outros 70% são propriedade da filha de José Eduardo dos Santos.
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