Estudo da EY mostra que a maioria também defende que o OE deve ter alterações no IRC e no IVA, incluindo o alargamento da taxa intermédia deste imposto a todos os escalões de consumo de eletricidade.
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Noventa por cento dos empresários defendem que o Orçamento do Estado para 2021 deve incluir alterações ao IRS para apoiar as famílias. A conclusão consta de um estudo da consultora EY, que mostra também que quase dois terços dos inquiridos querem um aumento do limite global de deduções à coleta e do teto para despesas de saúde, para fazer face a faturas mais pesadas dos agregados familiares decorrentes do tratamento da Covid-19.
Entendem também 60% dos empresários que o Governo deve considerar alterações ao IVA, para fazer frente aos efeitos da Covid-19. Dois em cada três quer o alargamento da taxa intermédia do imposto a todos os escalões de consumo de eletricidade.
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No IRC, os inquiridos afirmam que não deve haver limite temporal para reportar prejuízos fiscais gerados neste ano e no próximo, e defendem a redução temporária da taxa e da derrama estadual da tributação sobre os lucros das empresas.
O inquérito foi dirigido a diretores e responsáveis financeiros de 67 médias e grandes empresas, das quais 39 empregam mais de 250 trabalhadores. No total, estas marcas são responsáveis por pelo menos 10 mil postos de trabalho. Grande parte tem volumes de faturação superiores a 100 milhões de euros.