Novo aeroporto será decidido pelo "próximo governo". Margens da TAP devem-se a "governos de António Costa"

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, considera que não seria possível discutir as margens de EBITDA da TAP se não fosse a ação dos governos de António Costa e não acredita que a decisão sobre o novo aeroporto possa ser tomada por um governo de gestão.

"Foi por ação do governo anterior e deste Governo, ou seja, foi por ação dos governos de António Costa, que hoje podemos falar de margem de EBITDA da TAP, porque pode ter a certeza, senhor deputado, se não fosse por intervenção dos governos de António Costa, já agora, na altura do ministro Pedro Nuno Santos, não estaríamos aqui a falar de margens de EBITDA", argumentou na Assembleia da República, durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado.

Ainda no tema da aviação, João Galamba também afirma que a decisão sobre o novo aeroporto de Lisboa "terá de ser tomada pelo próximo governo.

"É público que o trabalho da comissão técnica independente está em curso. Penso que saiu uma notícia, hoje ou ontem, de que pretendem cumprir escrupulosamente os prazos e, portanto, era intenção deste Governo tomar, aliás, como tinha sido articulado com o maior partido da oposição, a decisão do aeroporto no início de 2024. Essa é uma decisão que penso que um governo de gestão não poderá não poderá tomar e, portanto, terá de ser tomada pelo próximo governo. Mas sim, senhor deputado, este Governo e em particular a área governativa das Infraestruturas, terá tudo preparado para que essa decisão possa ser tomada", afirma.