Novo Banco. Uma "chantagem permanente" que deixa o Estado de direito "em causa"
Ribau Esteves, antigo secretário-geral do PSD, e Inês de Medeiros, a presidente socialista da câmara de Almada, duvidam que seja possível travar novas injeções de dinheiro dos contribuintes no Novo Banco. Foi no Café Duplo, da TSF.
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As dúvidas dos dois comentadores surgem depois da divulgação de uma auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco, que acusa a gestão do banco de não ter defendido o interesse público, ao longo do processo que levou à entrega de 3 mil e 400 milhões de euros de verbas públicas, desde a queda do BES, em 2014. O relatório abre ainda a porta a novas injeções de dinheiro público à instituição.
O tema foi discutido esta manhã, no programa da TSF, Café Duplo. Ribau Esteves defende que o caso abala a confiança dos portugueses na democracia. O antigo dirigente social-democrata tem dúvidas que seja possível travar esses novos financiamentos.
Inês de Medeiros, a socialista que preside à câmara municipal de Almada, considera que a solução para casos como o do Novo Banco, ultrapassa as fronteiras de Portugal, visto que o sistema financeiro tem autonomia própria. A autarca defende que se trata de uma "chantagem" que dura "há anos" e que "não pode continuar".
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