Em entrevista ao Expresso Diário, Pedro Passos Coelho explicou que o «Governo não tem de mostrar compromisso em resolver um problema que não esteve em cima da mesa da avaliação».
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O primeiro-ministro considerou, esta sexta-feira, que novos chumbos do Tribunal Constitucional «seriam perturbadores» para Portugal e para o FMI, que ainda tem de aprovar uma última tranche a Portugal no valor de 900 milhões de euros.
Em entrevista ao Expresso Diário, Pedro Passos Coelho não quis especular sobre o que os juízes do Palácio Ratton vão decidir em matéria de constitucionalidade sobre o Orçamento e o Orçamento Retificativo.
«É uma matéria que não foi discutida na avaliação e portanto o Governo não tem de mostrar compromisso em resolver um problema que não esteve em cima da mesa da avaliação», explicou.
Passos Coelho adiantou ainda qualquer que seja o resultado das eleições europeias isso não irá colocar em causa o futuro do Governo, apesar de ser «sempre suscetível de leituras».
«Estas eleições são extremamente importantes até para a posição de Portugal na Europa, mas não para determinar o destino do Governo», acrescentou o chefe do Governo, que acredita que o PSD não está condenado a perder em eleições legislativas em 2015.