
Nuno Crato
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O ministro da Educação e Ensino Superior, Nuno Crato, admitiu hoje, em Faro, a possibilidade de haver mais fusões de universidades e a extinção de cursos.
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Para que as universidades ganhem mais eficiência, o ministro Nuno Crato admite a fusão de algumas instituições. Para já, refere que estão a decorrer estudos para avaliar toda a situação no ensino superior público.
«Queremos dar um sinal muito claro desde já de que é preciso racionalizar ofertas, estabelecer cooperações entre universidades, coordenação nas ofertas e na utilização dos recursos entre instituições de ensino superior», explicou Nuno Crato, à margem da cerimónia do 33º aniversário da Universidade do Algarve (UAlg).
«Agora estamos a estudar o que se passa em Portugal, a rede portuguesa. Há já uma série de documentação e de estudos feitos pela Agência de Acreditação do Ensino Superior», acrescentou.
Nesta reestruturação, o ministro não afasta a hipótese de fusão de universidades como aconteceu recentemente entre a Universidade Técnica e a Clássica de Lisboa.
«Claro que pode passar pela fusão de universidades», afirmou Nuno Crato, lembrando porém «a fusão da Universidade Técnica e da Universidade clássica foi iniciativa delas próprias, iniciativa que o Governo acompanhou e ajudou a concretizar».
«E essa é a nossa posição em geral sobre tudo isto», rematou.
O ministro Nuno Crato apontou também para a hipótese de haver extinção de cursos.
«É natural que sim, há exemplos claros que isso, onde há cursos com uma participação reduzida e a 20 quilómetros há outra instituição com o mesmo curso e oferta reduzida. As duas instituições só têm a ganhar com isso», justificou.