É a resposta do secretário de Estado do Turismo ao desafio do novo presidente do Turismo Centro de Portugal. Raul Almeida, que tomou hoje posse, pediu um reforço do orçamento.
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Depois do reforço, este ano, no âmbito do Conselho Estratégico de Promoção Externa, o secretário de Estado do Turismo disse esta sexta-feira que no próximo ano haverá mais verbas para as entidades regionais de turismo. O reforço será de 20%.
"Foi já uma decisão que tomei, e que dei nota ao senhor presidente do Turismo de Portugal, para na componente de financiamento do Turismo de Portugal e não daquela que está estipulada em sede de Orçamento de Estado para que haja um reforço em 20% naquilo que é o apoio que o Turismo de Portugal reforça, que promove e que apoia ao nível das entidades regionais de turismo", afirmou Nuno Fazenda.
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Nuno Fazenda respondia a Raul Almeida que esta sexta-feira tomou posse como novo presidente do Turismo Centro de Portugal. No discurso, Raul Almeida pediu um reforço orçamental, fazendo notar que "as entidades regionais do turismo são as instituições que melhor conhecem o território".
"Acredito, como com certeza acreditam os meus colegas de outras regiões, que poderíamos criar ainda mais valor para os territórios e as populações, assim como para a marca Portugal, se o orçamento que contamos todos os anos fosse atualizado. Esta é uma necessidade evidente já que há muitos anos este orçamento não é atualizado. São recursos manifestamente insuficientes para o muito que fazemos", defende.
Para o mandato que inicia esta sexta-feira, Raul Almeida anuncia a criação de um Conselho Estratégico do Turismo do Centro. "Terá uma função consultiva sobre as estratégias de fundo que queremos implementar no Turismo do Centro de Portugal". Neste conselho, o novo presidente quer reunir os principais atores da atividade turística, como as comunidades intermunicipais, universidades e politécnicos da região e ainda representantes do setor privado e associações.
Até 2028, e entre os objetivos de Raul Almeida, a consolidação da marca Turismo do Centro, que o centro de Portugal seja um destino sustentável, acessível e inteligente. Outro foco será a captação, retenção e formação de recursos humanos.