Na semana em que o Governo Sombra fez 10 anos, a acusação de violação que pesa sobre Cristiano Ronaldo foi tema incontornável.
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Não foi o caso, propriamente dito, que levou João Miguel Tavares a querer ser o "ministro da Indignação Seletiva", mas sim as reações que têm sido manifestadas pela opinião pública portuguesa: "Se fosse o Messi, (Mayorga) era uma pobre vítima, sendo Ronaldo, é uma vergonhosa oportunista. E essa indignação seletiva incomodou-me muito esta semana, e eu dei por mim a sentir-me feminista como não me sentia há muito tempo.". Reafirmando que ninguém sabe o que se passou naquele quarto de hotel, João Miguel Tavares afirma-se chocado com a forma como as pessoas saíram em defesa de Ronaldo e, acima de tudo, pelos argumentos usados, que classificou de "machistas, cavernícolas, e absolutamente inadmissíveis."
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Pedro Mexia também se mostrou chocado com as reações ao caso, admitindo que se sente obrigado a reconhecer a existência de uma cultura injusta de culpabilização das mulheres pelo que lhes possa acontecer, e que esta "manifestou-se de uma forma avassaladora e assustadora", não só nas caixas de comentários, mas também em artigos escritos por colunistas respeitados.
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Ricardo Araújo Pereira mostrou-se igualmente chocado, e fez uma análise dos argumentos mais incríveis que registou sobre o caso, aproveitando para fazer "revisões da matéria" sobre o que é uma violação.
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A emissão completa do Governo Sombra, para ver ou ouvir, sempre, em tsf.pt