O comunicado com instruções da ministra que desapareceu e outros destaques da TSF
Texto sublinha que a DGPJ cumpriu "instruções" e que o seu "conteúdo integral era do conhecimento do gabinete da senhora Ministra da Justiça".
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E, de repente, o comunicado desapareceu. Foi mais ou menos o que se passou, esta segunda-feira, no site da Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ). O documento de despedida e justificação do diretor-geral, Miguel Romão, que colocou o lugar à disposição depois do caso das informações erradas sobre o procurador europeu José Guerra já não está na página da DGPJ porque, justifica o ministério, é da "autoria de um dirigente cuja demissão já tinha sido aceite e à margem das regras (elementares) definidas para o efeito".
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Mas não é só na Justiça que desaparecem coisas. Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Coimbra, Matosinhos e a Maia também já não se encontram onde estavam: desta vez não era num site, mas sim no patamar de risco "muito elevado" de infeção por Covid-19, o segundo mais grave da escala de risco. Mas, como em tudo, há outros concelhos que lhes tomaram o lugar: os dados da DGS apontam para uma tendência evidente de aumento de casos no Alentejo onde estão, a partir de agora, os cinco municípios do país com mais novos casos per capita.
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Em França também há quem queira fazer aparecer coisas: neste caso, capacidade de vacinação. Na última semana, o país administrou apenas 516 vacinas, em contraste com as 20 mil vacinas diárias na vizinha Alemanha. Um médico fez as contas e com este ritmo de vacinação, "vão ser precisos 3000 anos para vacinar todos os franceses".
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Voemos até aos Açores. O Santa Clara-Benfica, que ontem foi adiado por falta de condições para realizar o jogo, foi retomado esta segunda-feira e houve escorregão: apesar de o relvado já não estar alagado, as águias só souberam chapinhar e, com um empate a 1-1, deixaram o líder Sporting afastar-se na liderança.
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A última paragem é o Reino Unido. O primeiro-ministro, Boris Johnson, anunciou ao início desta noite um novo confinamento geral para quase 56 milhões de pessoas. As escolas primárias e secundárias passam a funcionar à distância e os exames vão ter de sofrer alterações. Mas o governante britânico diz que o "milagre da ciência" já permite ver o fim da pandemia.
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