A este presunto de Huelva só faltava receber o "Oscar" da produção ecológica. Já o conseguiu. Custa 4100 euros.
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O "jamón" é um assunto muito sério em Espanha. Tanto em termos gastronómicos como em económicos. Este presunto feito na zona de Huelva é prova disso mesmo.
A reportagem do El País conta que o criador Eduardo Donato só pode vender 80 presuntos por ano. Este pata negra é feito a partir de Manchado de Jabugo Ibérico puro, uma variedade de porco da qual existem apenas cerca de 100 exemplares e por isso está em perigo de extinção.
É também por isso que cada presunto custa 4100 euros.
Pela escassez, mas também pelo sabor.
Foi em Nuremberga, na Alemanha, durante a Biofach, a maior feira na Europa dedicada à produção ecológica, que o criador deste presunto voltou a ver o seu trabalho distinguido e pela primeira vez receber trazer o "Oscar" de melhor produto.
O jornal conta ainda que Eduardo Donato, de 67 anos, não gosta da designação de "jamón" mais caro do mundo". Prefere que digam que se trata do mais valioso porque aquilo que chega ao paladar do consumidor é fruto de anos de "paciência, paixão e prazer".