O discurso de encerramento de campanha de Jerónimo de Sousa.
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No discurso de encerramento de campanha, esta sexta-feira, Jerónimo de Sousa relembrou as medidas que a CDU conseguiu impor durante os últimos quatro anos, na legislatura, e apelou ao voto no seu partido.
"Quem nos conhece sabe bem que somos determinados, que insistimos, insistimos até o PS acabar por subscrever as nossas propostas de aumento extraordinário das reformas e manuais escolares gratuitos até ao 12.º ano. O Partido Socialista não mudou, a grande questão era a correlação de forças na Assembleia da República que não permitia ao PS fazer aquilo que queria. É por isso que estes avanços foram alcançados e é preciso que, a partir de dia 06, sejam continuados", explicou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral comunista, ainda na mesma intervenção no comício noturno de encerramento dos 13 dias oficiais de apelo ao voto, referiu que o PS tem dado sinais de que está disposto a voltar atrás em algumas medidas que a CDU conseguiu fazer prevalecer.
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"O PS tem dado sinais suficientes de que está disposto a andar para trás. Votar na CDU dia 06 significa que é possível a reposição destes direitos que agora foram extorquidos com as alterações à lei laboral. Quantos não consideraram os feriados e o subsídio de Natal como perdidos? Nós conseguimos a reposição por inteiro do subsídio de Natal, que era uma conquista de Abril que queriam liquidar como liquidaram outras", acrescentou o líder do PCP.