O que mudaria em Belém? As respostas rápidas dos candidatos no Debate da Rádio
Há quem admita alterar os jardins do Palácio de Belém, a calçada, ou o sistema informático. Quem já lá esteve garante que não sentirá falta de nada.
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O Debate da Rádio desta manhã terminou com uma ronda de respostas rápidas, com perguntas dedicadas a cada candidato, sob o tema " que mudaria em Belém?"
Tiago Mayan foi o primeiro a responder à questão "faria sentido recorrer a privados para algum serviço no Palácio de Belém?"
O candidato do Iniciativa Liberal assume que não conhece a fundo a realidade da residência oficial do Presidente da República, mas pelo menos a jardinagem, assegura, ficará por sua conta. "É uma das minhas grandes paixões", revela.
De jardinagem também percebe o biólogo João Ferreira. Questionado "com que árvore valorizaria os jardins do Palácio de Belém", o candidato do PCP responde com "uma árvore frondosa e onde pudesse colocar um pouco de terra de todas as regiões deste país".
Ao calceteiro Vitorino Silva foi colocada a hipótese de desenhar uma figura na calçada portuguesa em frente ao Palácio de Belém. O que faria? Um poema, responde o candidato, criado com pedras pretas e brancas: "O mundo na palma da mão,/ e a pedra a rasgar o chão./ Calceteiro nesta viagem, sem bagagem,/ apenas coragem de ter pedras na mão."
Para Ana Gomes estava reservada uma pergunta com rasteira, dada a sua ligação ao caso do pirata informático Rui Pinto, "se os e-mails do palácio fossem pirateados, como reagiria?"
A antiga eurodeputada diz que chamaria as autoridades europeias, mas "com pouca esperança na ação". "Um dos desafios que Portugal tem pela frente é a regularização dos sistemas digitais. E precisamos da Europa", assume.
Ainda na área digital, a Marisa Matias foi questionado se mudaria o sistema informático do Palácio de Belém para software livre? "É uma boa proposta", diz a candidata bloquista, mas se não fosse possível, ao menos poria "as grandes plataformas a pagar os impostos que não pagam".
Por fim, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente recandidato, precisou de alguns segundos em silêncio para pensar na resposta à pergunta "à saída de Belém, de que sentirá falta?"
Se não for reeleito e tiver de abandonar a residência oficial do Presidente da República não sentirá falta de nada, assegura. "As funções são assim (...) Serei exatamente o mesmo que era à entrada".
"Aquilo que é a eleição de um presidente, eleição de autarca, deputado, deputado europeu, é uma missão de serviço e deve ser encarada como tal", conclui.
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