António Costa falou pela primeira vez depois da tragédia em Borba. António Costa garante que o Governo não sabia que a estrada representava um perigo e quer aguardar pelas conclusões do Ministério Público.
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O primeiro-ministro falou pela primeira vez depois do aluimento da estrada que liga Borba a Vila Viçosa que provocou, pelo menos, duas mortes. António Costa endereçou condolências às famílias e sublinhou que não compete ao Governo "comentar atos de responsabilidade de outras entidades", referindo-se à autarquia de Borba que já tinha sido alertada para os perigos da estrada que se localiza entre duas pedreiras.
"O que nos compete é fiscalizar e licenciar a atividade das pedreiras", disse o primeiro-ministro.
António Costa garante que o Governo não sabia que a estrada representava um perigo.
"O Governo não sabia, a Direção-Geral de Geologia e Minas fez já declarações públicas dizendo que tinha dados que não indicavam risco relativamente àquela situação. O risco manifestamente verifica-se que existia e, por isso, foi ordenado um inquérito para apurar se houve alguma falha de procedimentos por parte da Direção-Geral de Geologia e Minas."
Para já, António Costa diz que a prioridade é "resgatar as vítimas". De resto, vai "aguardar por conclusões", isto é, pelo resultado das investigações do Ministério Público.