Ângela Coelho impulsionou o processo de canonização e esteve na Manhã TSF, em direto de Fátima, esta sexta-feira.
Corpo do artigo
A Irmã Ângela Coelho considera que, com a canonização, alguma coisa vai mudar em termos de "consciência do povo".
TSF\audio\2017\05\noticias\12\entrevista_angela_coelho
A cara do processo de canonização dos videntes Francisco e Jacinta Marto vê-os como exemplos de vida, cada um num ângulo distinto.
"O Francisco é o que me ajuda é a centrar o meu olhar no essencial, o essencial da vida para todos nós, crentes e não crentes, esta importância de distinguir o que é essencial e o que é acessório".
"E a Jacinta que nos ensina a sua compaixão, a sua entrega em favor dos outros, esquecer-se de si própria para que os outros tenham vida".
Questionada por Manuel Vilas Boas sobre se "o milagre é uma forma de arredar a ciência para o lado", a médica responde que "não, de todo", e explica que "cada santo tem um papel duplo: por um lado somos estimulados a imitá-los" nas suas virtudes. "Por outro lado há a dimensão da interceção, Cristo curou as nossas feridas" e os santos trazem essa ligação.
Ângela Coelho tem 46 anos, é médica no hospital de Leiria, já lecionou em várias universidades católicas de Espanha, onde, se licenciou. É a superiora da Congregação de Fátima da Aliança de Santa Maria. Esteve, esta sexta-feira, na Manhã TSF, à conversa com Nuno Domingues e Manuel Vilas Boas.