Numa reação à morte da jornalista e apresentadora, Graça Fonseca lembrou a carreira de quarenta anos "permanentemente ligada aos canais públicos".
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A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou este domingo a morte da jornalista e apresentadora Helena Ramos, cujo percurso profissional "acompanha parte da história da RTP" e é também "sinónimo da oferta diversificada da televisão pública".
"Jornalista e apresentadora, desde que iniciou a sua carreira como locutora de continuidade, a sua presença nos ecrãs e a sua voz representavam a proximidade ao espetador, própria de um serviço público", refere a ministra em comunicado, salientando a carreira de quarenta anos "permanentemente ligada aos canais públicos".
Helena Ramos apresentou diversos talk shows e "emprestou o seu rosto" a alguns dos mais emblemáticos programas da RTP, como as Marchas Populares ou o Natal dos Hospitais, refere ainda a Graça Fonseca, lembrando que o público português, dentro e fora de Portugal, "perde assim um rosto e uma voz familiares e uma presença no ecrã que simbolizava toda uma história dos canais públicos de televisão".
Mais recentemente, o seu trabalho destacou-se na programação da RTP Memória, tendo feito parte da comissão instaladora deste canal que "procura preservar e dar a conhecer a história de décadas de dedicação ao serviço público de televisão, missão que a carreira de Helena Ramos tão bem representa", salientou a governante.
Helena Ramos emprestou também a sua voz a diversos documentários, tendo participado na seleção de muitos deles para a grelha da RTP 2.
Também o presidente da RTP lamentou a morte de Helena Ramos, recordando-a como uma "grande profissional e pessoa formidável".
"Uma grande profissional, uma senhora e uma pessoa formidável", escreveu o presidente da RTP, Gonçalo Reis, numa publicação feita através da rede social Twitter.