O secretário de Estado do Ambiente explicou que até estarem concluídos os inquéritos ao acidente ocorrido esta tarde e que vitimou três trabalhadores, as obras na barragem vão parar.
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O responsável do Governo deslocou-se, esta noite, ao local onde aconteceu a derrocada e foi lá que deu conta dessa decisão.
«A frente de trabalho está parada, a própria auditoria, que virá, e a inspecção da Autoridade de Condições do Trabalho é que vão determinar se todos os procedimentos foram tidos em conta e se eles devem ser reforçados. De momento, a frente de trabalhos vai ficar parada até que essa avaliação esteja realizada», adiantou o secretário de Estado, Pedro Afonso Paulo.
Nesta visita esteve também o presidente da câmara de Alijó, Artur Cascarejo, que afirmou, de acordo com as informações que obteve junto da Protecção Civil e dos responsáveis da obra, que todos os procedimentos de segurança foram cumpridos.
«O que aconteceu foi que uma parte da rocha que se desprendeu. Nenhum trabalhador estava a operar, coincidiu mais ou menos com a hora de almoço, mas a rocha apanhou uns trabalhadores que, naturalmente, transitavam de uma parte para outra da obra», explicou.
«Do que foi possível apurar, todas as condições de segurança e de certificação foram verificadas, portanto não parece, pelo menos até ao momento, que tenha havido negligência relativamente a essa matéria», sublinhou Artur Cascarejo.
A EDP e a Autoridade para as Condições do Trabalho já anunciaram a abertura de inquéritos para apurar as circunstancias deste acidente.