A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais não assume números mas garante que estão em marcha as obras que permitirão criar 1170 novos lugares.
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No final do ano passado, o Diretor Geral das Prisões, Rui Sá Gomes, antecipava a criação de mais duas mil vagas nas prisões portuguesas, ao longo de 2014.
No fecho de contas do ano, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais não assume um número mas garante que estão em marcha as obras que permitirão criar 1170 novos lugares. O que não quer dizer que já existam estas vagas.
Numa resposta enviada à TSF, a direção geral limita-se a dizer que até 2015, estão em curso investimentos nos estabelecimentos prisionais de Angra do Heroísmo, Alcoentre, Leiria (jovens), Caxias, Vale de Judeus, Coimbra, Linhó, Porto e São José do Campo.
Quatro das prisões, que a direção geral não identifica, já concluíram as obras. S. José do Campo ainda aguarda a assinatura do contrato de execução das obras. Todas as restantes estão em curso.
A Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais fala de um plano muito sério para aumentar a capacidade do Sistema Prisional e aliviar a sobrelotação.
Quanto aos guardas prisionais, o número não aumentou. O curso que poderá formar mais 400 guardas, deverá arrancar em 2015. As inscrições fecharam recentemente. Na melhor das hipóteses, de acordo com o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, os novos guardas integrarão a força em 2016.
As estatísticas mais recentes indicam que existem em Portugal, 4300 guardas prisionais para quase 14 mil reclusos.