Observadores meteorológicos do IPMA em greve pela integração numa carreira única
Em causa, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, estão 60 trabalhadores que desempenham as mesmas funções, mas que estão em quatro carreiras distintas, com salários diferentes e perspetivas diferentes de progressão na carreira
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Observadores meteorológicos/geofísicos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) estão esta sexta-feira em greve pela integração numa carreira única, ação convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).
Em causa, segundo a estrutura sindical, estão cerca de 60 trabalhadores que desempenham as mesmas funções, mas que estão em quatro carreiras distintas, com salários diferentes e perspetivas diferentes de progressão na carreira.
Orlando Almeida, dirigente da FNSTFPS, disse à Lusa na segunda-feira que "nada foi feito" pela tutela para alterar a situação e integrar, como deveria ser, todos os trabalhadores na carreira técnica superior.
Segundo o dirigente, a paralisação, de 24 horas, pode vir a afetar o serviço de informação meteorológica prestado aos aeroportos e aeródromos.
Contactado pela Lusa, o Ministério da Agricultura e do Mar, que tutela o IPMA, indicou que "está a articular esforços" com o Ministério das Finanças "para resolver esta situação".
"Em causa está o processo da consolidação da mobilidade intercarreiras dos observadores meteorológicos do IPMA, uma aspiração dos trabalhadores que remonta a 2017 e à qual o atual Governo pretende dar resposta", referiu o Ministério da Agricultura e do Mar.