Observatório Técnico Independente propõe alteração à lei da gestão de combustível
Francisco Castro Rego acredita que "vale a pena" rever a legislação.
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O Observatório Técnico Independente dos fogos florestais propõe uma alteração da lei das faixas de gestão de combustível para a prevenção de risco de fogos florestais.
Francisco Castro Rego, o presidente do organismo que dá apoio aos deputados, acredita que com mais eficácia e menos custos é possível obter melhores resultados.
"Há um conjunto de conhecimento técnico que deve ser incorporado e deve melhorar a nossa intervenção na gestão de combustível", começa por dizer, explicando que "vale a pena voltar a rever" a legislação de 2006 que foi revista em 2017.
"É uma indicação que já demos entre os relatórios, que se justifica com a aprendizagem rápida que temos tido com estes grandes incêndios sobretudo. Vale a pena olhar para ela [legislação], não diminuir a atenção que temos nas zonas de interface, mas melhorar e tornar mais eficaz essa intervenção", reforçou Francisco Castro Rego, à margem de um debate organizado pela EDP Distribuição sobre a gestão de vegetação nas margens de linhas de alta tensão.
O presidente do observatório adianta ainda que o fogo de Mação vai ser analisado em profundidade num relatório a entregar em outubro na Assembleia da República.