
Pedro Mota Soares
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No Parlamento, Pedro Mota Soares sublinhou que o Governo «poupou no que é superficial» e «garantiu que não falta no que é essencial».
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O ministro da Solidariedade e Segurança Social defendeu, esta sexta-feira, que a proposta de Orçamento de Estado para 2012 demonstra «consciência social» do Governo e protege «os mais pobres».
No segundo dia da discussão do debate do Orçamento de Estado, Pedro Mota Soares sublinhou que o Governo «poupou no que é superficial» e «garantiu que não falta no que é essencial».
Mota Soares lembrou medidas como o «desconto social na energia» para «cerca de 700 mil famílias», o aumento de «16 por cento» da «verba da acção social» e a «actualização das pensões mínimas, sociais e rurais» para falar em «sensibilidade social» neste orçamento.
«O que aconteceu no orçamento passado, em que os mais pobres, na sociedade portuguesa, foram chamados ao esforço colectivo, não pode voltar a acontecer», afirmou o antigo líder parlamentar do CDS-PP.
Na sua intervenção, Mota Soares falou ainda dos «mais de 230 milhões de euros» atribuídos ao Programa de Emergência Social, a «isenção em sede de IRC» para as «instituições sociais» e a «devolução de metade do IVA nas obras das instituições sociais».
O ministro da Solidariedade confirmou ainda a majoração em 10 por cento do «subsídio de desemprego para os casais desempregados com filhos a cargo» e assinalou o facto de «80 por cento dos reformados» não sentirem o corte dos subsídios de férias e Natal.