Já se estreou, em Nova Iorque, uma nova aplicação polémica. A criadora nega que se trate de uma plataforma que promova a prostituição. Prefere dizer que é "uma app de encontros amorosos com um sistema de pagamento integrado".
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Chama-se Oh La La e é uma espécie de Tinder apimentado. Um picante que em muitos sítios estará para lá da legalidade.
Nalguns sites estrangeiros, a aplicação é descrita como uma união entre o Tinder, uma app de conversação a pensar nos relacionamentos amorosos, e a plataforma Uber, que põe em contacto "taxistas" e passageiros.
Assim, na prática, a Oh La La abre a porta a encontros amorosos... pagos.
Em comunicado, a empresa alemã que desenvolveu esta ideia explica que "depois de registados, os utilizadores masculinos, com identidade verificada respondem a questões onde indicam coisas como quando é que têm disponibilidade para o encontro e quanto é que estão dispostos a pagar".
Essas candidaturas são enviadas às mulheres que usam o serviço "e só depois delas aceitarem a proposta, é que começa a conversa privada. Aí é suposto discutirem mais pormenores à volta do encontro" e o grau de romantismo a que cada está disposto a ir.
A app regista o preço e a data. A partir daí os utilizadores têm luz verde para se encontrarem.
No seu website, a Oh La La explica que a plataforma funciona sob o conceito "Paid Dating- Compensate a woman for the pleasure of her company - or for pleasure, period" - em português: encontros pagos: compense uma mulher pelo prazer da sua companhia, ou pelo prazer, ponto.
O dinheiro que a mulher cobra pelo encontro, não fica todo para ela, a plataforma da Oh La La ajuda a tratar de tudo, do início até ao clímax do "rendez-vouz" e por isso a empresa cobra uma taxa. Ao site TeleCrunch, Pia Poppenreiter a fundadora da Oh La La, diz que o que acontece durante o encontro é um assunto privado e nega que se trate de um Uber da prostituição. Prefere dizer que é "uma app de encontros amorosos com um sistema de pagamento integrado".
Arrancou no ano passado, nalgumas cidades da Alemanha. A internacionalização começou agora em Nova Iorque.