Dos 12 arguidos do caso "gangue do multibanco", acusado de associação criminosa para roubo e furto de máquinas ATM, cinco foram hoje condenados a penas de prisão efetiva e dois a pena suspensa.
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O coletivo de juízes aplicou a pena de oito anos e sete meses a Marco Silva, que se encontra em liberdade, e de oito anos e quatro meses a Jonny Pinho, o qual está detido ao abrigo de outro processo.
Além destas duas condenações, o Tribunal decidiu aplicar penas de prisão efetivas a mais três arguidos: Carlos Ramos a cinco anos e dois meses, Fernando Correia a quatro anos e oito meses e Marco Catarino, a dois anos e oito meses, todos presos à ordem de outros processos.
O coletivo de juízes, presidido por Leonor Botelho, condenou ainda um ex-operacional das FP25, a sua companheira e um outro arguido a penas suspensas entre um ano e seis meses e dois anos. Quatro arguidos foram absolvidos de todos os crimes.
No primeiro julgamento realizado em 2010, que o Tribunal da Relação de Lisboa mandou repetir, o coletivo de juízes decidiu absolver 11 dos 12 arguidos.
O "gangue do multibanco", no qual Quinito, Marco d'Aires e um ex-operacional das FP25 são três dos principais arguidos, estava acusado de associação criminosa para roubo e furto de máquinas ATM, com recurso a veículos de alta cilindrada previamente furtados para o efeito.