Dos 14 arguidos que foram ouvidos este sábado no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, apenas um saiu em liberdade, um ex-polícia. Os outros 13 ficaram em prisão preventiva.
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Treze dos quatorze arguidos detidos na quinta-feira, no decorrer da Operação Fénix, ficaram em prisão preventiva. A informação foi avançada pelos advogados dos arguidos à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC).
O único arguido que saiu em liberdade é um antigo agente da PSP, que ficou proibido de contactar com elementos da empresa Segurança Privada, Departamento de Eventos (SPDE).
A Operação Fénix, que foi conhecida na passada quinta-feira, envolve empresas de segurança privada, entre elas a Segurança Privada, Departamento de Eventos (SPDE) que, entre outros negócios, presta serviços ao Futebol Clube do Porto, inlcuindo a segurança do Estádio do Dragão.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República, sobre os arguidos recaem suspeitas de associação criminosa, de exercício ilícito da atividade de segurança privada, de detenção de arma proibida, de extorsão agravada, de coação, de ofensas à integridade física qualificada e de favorecimento pessoal.
Além das pessoas detidas na quinta-feira, foram realizadas buscas em diversas áreas do país. Um dos alvos destas buscas foi a casa do vice-presidente e diretor-geral da SAD portista, Antero Henrique.
De acordo com Diário de Notícias, Antero Henrique, também arguido, não foi ouvido este sábado pelo juíz de instrução.
A PSP, em comunicado divulgado na semana passada, indicava que nesta operação tinham sido apreendidas 40 armas, mais de 120 mil euros, 10 viaturas e munições de diversos calibres, para além de documentação.