Operação Mercado Negro: sindicato diz que "duas ou três maçãs podres" não podem estragar nome da Guarda Prisional
Em declarações à TSF, Frederico Morais pede para que as entidades competentes façam uma investigação "ao pormenor", mas "céleres e rápidas". Esta reação surge na sequência da operação "Mercado Negro", na qual dois guardas foram detidos
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O presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional reagiu, esta quarta-feira, à operação Mercado Negro, na qual treze pessoas, das quais dois guardas prisionais, foram detidas, e assegurou que qualquer elemento que não cumpra os deveres da guarda deve ser expulso.
Em declarações à TSF, Frederico Morais, líder daquele sindicato, disse que parte do princípio de inocência, no entanto, defendeu que, caso se comprove envolvimento no crime, os guardas "devem ser excluídos porque a idoneidade e o bom nome do Corpo da Guarda Prisional não podem ser beliscados".
"Temos demonstrado a toda a gente o combate ao tráfico e aos telemóveis [dentro das prisões] durante o ano e iremos continuar a combater. Estes indivíduos não fazem falta [na Guarda Prisional]. Duas ou três maçãs podres não podem fazer a diferença", declarou ainda.
Frederico Morais quer que as investigações das entidades competentes "sejam feitas ao pormenor", mas também que "sejam céleres e rápidas" para que "o nome do corpo da Guarda Prisional não esteja muito tempo posto em causa".
A Polícia Judiciária comunicou, durante a manhã desta quarta-feira, que existem suspeitas da prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de estupefacientes, tráfico de substâncias e métodos proibidos, falsificação de documentos e branqueamento.
