Um dos arguidos na investigação a 18 autarquias garante inocência e admite que se sente magoado com a forma como o seu nome está a ser envolvido no caso.
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O antigo presidente da Câmara de Armamar, um dos autarcas arguidos na operação "Rota Final", confessa que se sente magoado com aquilo que tem ouvido, à volta do seu nome, nos últimos dois dias.
Em declarações à TSF, Hernâni Almeida diz que está surpreendido, mas ao mesmo tempo tranquilo com a legalidade daquilo que fez quando esteve na autarquia.
"A maioria esmagadora dos autarcas são gente honesta e com valores e julgam-nos muito facilmente. Agora estou metido num embrulho que nem sei o que se passa e estou convencido que não é cada comigo, mas de qualquer maneira o meu nome já apareceu e isso magoa, fere e acima de tudo são os valores, a minha família e a minha dignidade pois os durienses são pessoas de valores e de uma integridade que não gosta de ser tocada, pelo que magoa... Mas é a vida e temos de estar cá para resistir e para nos defender de alguma coisa mal explicada", afirma o ex-presidente de Armamar
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Sobre as investigações da Polícia Judiciária e do Ministério Público, o antigo presidente da Câmara de Armamar garante que está sereno e que agiu sempre dentro da legalidade, pretendendo saber aquilo que aconteceu para ter sido constituído arguido.
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Hernâni Almeida diz que tem "63 anos e sempre foi um cidadão exemplar, sem problemas com nada nem com ninguém", adiantando que ainda ninguém o contactou para prestar esclarecimentos às autoridades.