Em causa estão palavras que João Araújo dirigiu a uma jornalista do Correio da Manhã, a quem disse que devia «tomar banho» porque «cheirava mal».
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A Ordem dos Advogados abriu um processo disciplinar a João Araújo. A decisão foi tomada esta semana pelo presidente do Conselho de Deontologia de Lisboa, que a confirmou à TSF.
Depois das declarações em frente às câmaras das televisões e aos microfones das rádios, a jornalista enviou uma queixa à Ordem dos Advogados. Numa primeira fase, no final de março, o Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados criticou o comportamento de João Araújo e aconselhou a abertura de um processo disciplinar, decisão que teria de ser tomada pelo presidente deste órgão.
À TSF, Rui Santos explica que recebeu na segunda-feira o caso e, pelas regras, podia tê-lo arquivado, aberto um processo de inquérito ou avançado para um processo disciplinar. Optou pela última hipótese e já notificou os envolvidos que devem receber o aviso até ao final desta semana.
O presidente do Conselho de Deontologia explica que, por norma, a existência de um processo disciplinar significa que a versão relatada dos factos indica uma violação dos deveres profissionais, sendo que a sua abertura é a única forma de o advogado se defender daquilo que é acusado.