Propostas do PS e do CDS baixaram à comissão para acertos. Esquerda levanta reservas mas não chumba.
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Com a presença nas galerias de muitos dos interessados, foi decidido remeter para a comissão, sem votação as propostas para a criação da Ordem dos Assistentes Sociais.
"Vinte anos depois das primeiras iniciativas, a Ordem dos Assistentes Sociais vai tornar-se uma realidade", prometeu a deputada socialista Catarina Marcelino.
PS e CDS apresentaram projetos para criar uma Ordem para as cerca de 15 mil assistentes sociais que trabalham em Portugal, de acordo com dados de 2016 apresentados pela presidente da Associação dos Profissionais de Serviço Social, Joaquina Madeira, e citados, durante o debate pelo deputado centrista Filipe Anacoreta Correia que defendeu que "a qualificação destes profissionais é imprescindível",
Os dois partidos entendem que esta é a melhor forma de organizar, fiscalizar e controlar a forma como atuam os assistentes sociais, desde a formação até à avaliação da intervenção profissional.
Embora sejam contra as ordens profissionais, tanto PCP como BE disseram que não vão criar obstáculos ao processo, tendo em conta "a vontade dos assistentes sociais"
Já o PSD manifestou, durante o debate, "sérias dúvidas que uma Ordem" seja a resposta mais adequada para as necessidades dos assistentes sociais.
Os diplomas do PS e do CDS vão agora ser debatidos em comissão para que seja elaborado um texto final que consagre a Ordem dos Assistentes Sociais.