Ordem dos Médicos exige "intervenção concreta e urgente” no serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Aveiro
O serviço vai estar fechado por vários dias em julho e agosto. A Ordem dos Médicos pede a abertura de concursos
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O Ordem dos Médicos alertou esta segunda-feira para as fragilidades preocupantes no serviço de ginecologia e obstetrícia do Hospital de Aveiro, que estará fechado por vários dias em julho e agosto, e exige “uma intervenção concreta e urgente”.
Num comunicado enviado às redações, pode ler-se que uma delegação da Ordem dos Médicos visitou o serviço esta segunda-feira e que identificou falhas graves na resposta dos cuidados às mulheres.
Para a Ordem dos Médicos, ficou “evidente a necessidade urgente de reforçar as equipas médicas através da abertura célere dos concursos para preenchimento das vagas existentes, de mecanismos de maior atratividade para os médicos e condições de trabalho adequadas e seguras”.
Em declarações à TSF, o Presidente do Conselho Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Manuel Veríssimo, também considerou que “este é o caminho”, mas avisou que “isso demorará alguns meses”.
“Só talvez lá para outubro, novembro, possam abrir alguns concursos”, disse.
Entre os principais problemas identificados no Hospital de Aveiro destacam-se “a insuficiência crítica de médicos especialistas, o desgaste acentuado das equipas existentes e o risco iminente de interrupções frequentes do serviço, ameaçando diretamente a capacidade de resposta”.
Neste contexto, a Ordem dos Médicos pede uma “solução rápida” e exige uma intervenção “concreta e urgente” por parte de todas as entidades competentes, em particular da Direção-Executiva do SNS.
