Origem do surto de legionella continua por identificar. Verdes exigem medidas preventivas
A presidente da Câmara de Vila do Conde garante que, se tiver indicações claras quanto à origem do surto de legionela, não hesitará em agir, mesmo que isso implique, o encerramento de uma empresa.
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Nenhum dos resultados das análises feitas a várias torres de refrigeração na zona de Vila do Conde, Matosinhos e Póvoa de Varzim foram conhecidos, até agora.
A presidente da Câmara de Vila do Conde garante que, se tiver indicações claras quanto à origem do surto de legionela, não hesitará em agir, mesmo que isso implique, o encerramento de uma empresa.
"Não hesitarei em fazê-lo, se tivermos dados claros relativamente a análises, porque estarmos a apontar espingardas para empresas que têm torres de refrigeração, mas que não há indicação nenhum relativamente ao estado dos gases que são expelidos, não podemos de modo algum estar a visar essas empresas, porque isto já é lançar uma suspeita", sustenta.
Para a população a autarca de Vila do Conde recomenda o mesmo que em relação à pandemia: o uso de máscara e ficar em casa.
Os Verdes pedem ao governo que suspenda a atividade das torres de refrigeração para controlar o surto de legionella que já matou seis pessoas no norte do país.
"Poderá ser numa torre de refrigeração. É essa a informação que temos, mas não se percebe o porquê de não acautelar a população, fechando alguns espaços, o que é normal nestes casos", defende.
A deputada Mariana Silva do Grupo Parlamentar Os Verdes entregou na Assembleia da República uma pergunta ao governo a exigir medidas, tal como aconteceu no caso de Vila Franca de Xira.