Um estudo sobre a inteligência artificial em Portugal, mostra quem investiga e que usa, a arte de ensinar as máquinas a pensar depressa.
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A saúde e o retalho são, em Portugal, duas das áreas em que a Inteligência Artificial mais está presente, na atividade diária.
É uma das conclusões de um estudo coordenado pelo investigador João Castro, da Nova SBE, a escola de gestão e economia, da Universidade Nova.
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Apesar de condicionado pela pandemia, a investigação permitiu concluir que o interesse pelo desenvolvimento e pela utilização de soluções baseadas em inteligência artificial é hoje transversal nos negócios, mas acima de tudo na academia.
Os autores do estudo detetaram que há unidades de investigação neste tema, em várias escolas de todo o país.
João Castro acredita mesmo que este é um dos setores onde funciona melhor a ligação das universidades às empresas.
Com mais ou menos impacto, a inteligência artificial está hoje nas empresas de serviços, da indústria e na administração pública.
O coordenador do estudo acredita que a pandemia, com tudo o que trouxe de negativo à economia, também serviu para abrir cabeças para a necessidade de mudar alguns processos.
E isso, pode ser um empurrão a uma maior aposta na gestão com recurso aos famosos algoritmos que ensinam as máquinas pensar mais depressa.
O estudo, diz João Castro, é apenas uma fotografia da situação, uma espécie de filme ainda em rodagem.
O estudo "Artificial Intelligence Pathways and Opportunities, a View from Portugal", foi elaborado com o apoio da Google, e é hoje revelado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
O investigador João Castro, explicou ao jornalista Nuno Domingues que já é muito consistente, o uso de inteligência artificial nos processos produtivos, em Portugal.