A liberdade de imprensa encontra-se cada vez mais ameaçada. A crise e os novos tempos têm atacado as democracias ocidentais. Este é um dos motes para o mais recente debate Conversas Sem Gravata.
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A opressão e os ataques à liberdade de informar não vêm apenas dos regimes repressivos. Esta terça-feira, 3 de Maio, dia em que se celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Sindicato dos Jornalistas levou o tema a debate. Aqui pode escutar uma versão reduzida destas Conversas Sem Gravata.
"Hoje é perigoso trabalhar como jornalista ou expressar a própria opinião num romance" diz o activista egípcio Gamal Eid, processado no próprio país por difamação. Esta frase serve de análise geral para a organização Repórteres sem Fronteiras. Em 2015 morreram mais de uma centena de jornalistas no mundo.
Num comunicado conjunto com a Amnistia Internacional, os Repórteres Sem Fronteiras salientam um outro aspeto dos tempos em que vivemos: as novas leis antiterroristas são um ataque à liberdade de imprensa. Egipto, Turquia, México e Rússia são citados por estas ONG como países onde a liberdade de informar é cada vez mais restringida.
Com moderação de Sofia Branco o debate contou com os seguintes jornalistas: o brasileiro Jair Rattner, o alemão Jochen Faget, a britânica Alison Roberts e o português António Rodrigues. CONVERSAS SEM GRAVATA é uma parceria entre o Sindicato dos Jornalistas e a TSF.