Começa, esta sexta-feira, o Festival Internacional de Marionetas do Porto, com a pandemia a dar ideias às formas animadas.
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Os limites do Humano - seria este o ponto de partida para esta edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP), se o coronavirus não tivesse aterrado aqui. Com a pandemia, tudo se alterou ou tudo se adaptou - até os frascos de desinfetante são formas animadas nesta edição.
Igor Gandra, o diretor do Festival de Marionetas do Porto, avançou para este limite que se impôs, e manteve o programa, embora os limites do humano agora tenham outra perspetiva. Como sempre, o festival vai espalhar-se pela cidade do Porto, e, até na rua, os Robertos vão manter a tradição.
Os parceiros mantêm-se, como o Teatro Municipal do Porto e o Teatro Nacional S. João, entre outros, mas há até novos a entrar, como é o caso da Câmara Municipal de Matosinhos. A marca internacional também lá está este ano, até porque esta ida e vinda é necessária à vida. Igor Gandra diz que é necessário manter esse fluxo de artistas, que é bom para todos.
Pode ser o vírus uma forma animada? Pode! Mas também o vírus pode abrir outras ideias para um Festival que não quis deixar de estar, como há muitos anos, no Porto.
Festival Internacional de Marionetas do Porto, de 9 de outubro até 18 de outubro de 2020