A Confederação Nacional das Associações de Pais diz que é preciso mudar a organização do calendário escolar. Este ano e por causa da Páscoa mais avançada, o terceiro período, que ontem arrancou, tem pouco mais de 30 dias úteis.
Corpo do artigo
Os dois anteriores tiveram mais de 60. Uma diferença, diz a Confap, que afeta o trabalho dos alunos que ficam sem tempo para recuperar notas.
A Associação de Professores de Português também admite preocupação com este micro-terceiro-periodo. Edviges ferreira diz que alunos dificilmente vao ter tempo para recuperar, mas sublinha que todos estavam avisados desse facto.
A Associação Nacional de Professores de Matemática está preocupada sobretudo com os alunos do 4º e 6º ano. Lurdes Figueiral diz que na prática, com os exames nacionais pelo meio, eles terão uns 20 dias úteis de aulas.
A dirigente da Associação Nacional de Professores de Matemática sublinha a virtude que teria equlibrar as três etapas do ano letivo. O oitenta, dos dois primeiros periodos, e o oito, do terceiro é um noves fora que pode dar mau resultado.
Já o Ministério da Educação acredita que não será grave, numa resposta enviada à TSF a propósito deste assunto, o gabinete de Nuno Crato diz que
se trata de uma circunstância que ocorre ciclicamente, a que a comunidade escolar sempre soube dar a devida resposta, adoptando os procedimentos adequados.