No discurso de abertura do Conselho Nacional do PSD, ao qual a comunicação social pôde assistir, Pedro Passos Coelho falou também do resultado das conversações entre PSD, CDS-PP e PS.
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O discurso era para dentro do partido mas o primeiro recado foi para o Presidente da República. Passos Coelho considera que a incerteza gerada por um calendário eleitoral em junho do próximo ano, tal como defendeu Cavaco Silva, é tudo o que o país menos precisa.
E se à incerteza gerada por um calendário eleitoral antecipado, se juntar a incerteza deste processo negocial, que se arrasta há vários dias, o cenário agrava-se, disse Passos Coelho no discurso de abertura do Conselho Nacional do PSD, ao qual a comunicação social pôde assistir.
O sinal para os mercados é fundamental e o primeiro-ministro acha que entre os partidos que estão a negociar não pode haver tentativas de regateio.
A este recado para o PS, Passos Coelho juntou outro, dizendo que o PSD, quando estava na oposição a Sócrates também viabilizou orçamentos, PECs e até aumentos de impostos.