Pais não vão receber apoio por ficarem em casa com os filhos nas vésperas dos feriados
Aulas estão suspensas nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro como medida para limitar circulação de pessoas nas vésperas de feriados nacionais
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A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa esclarece que não existirá qualquer apoio suplementar para os pais que tenham de ficar em casa com os filhos nas vésperas dos próximos dois feriados, dias 30 de novembro e 7 de dezembro, em que as aulas estarão suspensas.
Em entrevista ao podcast do PS, "Política com Palavra", Mariana Vieira da Silva justifica a decisão do Governo com a necessidade de dar resposta a problemas maiores, como o pagamento do isolamento profilático, de baixas médicas ou do lay-off.
"Esta crise é uma crise que tem de ser partilhada entre todos. E terá custos para todos - para as empresas, para as pessoas, para o Estado, para os serviços públicos, para todos", nota.
A ministra lembra ainda que, neste caso, "podem ser usados os mecanismos normais que existem, de pessoas poderem usar dois dias de férias" para ficar em casa com os filhos menores.
O Governo não pode, argumenta, dar uma resposta a todos os problemas que se levantam com a pandemia de Covid-19 com ajuda financeira. "Não podemos, neste momento, pensar que todas as questões que se nos colocarem vão ter resposta de um apoio, nem que seja só dois dias", reforça.
"Temos que ter alguma capacidade de responder as questões de maior dimensão e vivermos todos com algumas consequências do que todos passamos."
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O primeiro-ministro anunciou no último sábado que nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, vésperas de feriados nacionais, as aulas estão suspensas e haverá tolerância de ponto na Função Pública, por causa da pandemia da Covid-19.
António Costa apelou ainda ao setor privado para que suspenda "a sua laboração" com a dispensa de trabalhadores naquelas datas, para que haja "no início de dezembro quatro dias com risco de circulação reduzido".
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