Cavalo do de João Moura Júnior foi colhido por um touro e ficou ferido numa das patas. PAN quer saber porque foi morto.
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O PAN - Pessoas Animais Natureza pediu esclarecimentos ao Ministro da Agricultura sobre a morte de um cavalo durante uma tourada em Coruche.
Além do cavalo de João Moura Júnior, abatido depois de ter ficado com uma fratura exposta numa das patas, sete pessoas ficaram feridas no espetáculo tauromáquico deste sábado, duas delas com gravidade.
Através da tutela da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), o partido liderado por André Silva quer saber se estava presente um veterinário na praça de touros, um imperativo legal.
É preciso ainda apurar, defende o PAN em comunicado, "porque motivo o cavalo não foi imediatamente socorrido" e "se o abate do animal era forçoso e se não seria possível a sua recuperação, ainda que não pudesse vir a participar em nenhuma outra atividade tauromáquica".
Em declarações à TSF, a dirigente do PAN Cristina Rodrigues, diz que o vídeo divulgado pelo Correio da Manhã deixa muitas perguntas por responder. Não é possível perceber se o cavalo foi de imediato assistido por um veterinário, por exemplo.
Se o animal partiu uma pata podia ser alvo de tratamento e recuperar. Mas talvez não pudesse ser utilizado em mais touradas, o que, na perspetiva do PAN, pode ter determinado o abate.
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"As imagens são chocantes" e dão força a quem defende o fim das touradas, defende ainda a dirigente do PAN - mostram a violência de um espetáculo com um "risco evidente" para pessoas e animais.
João Moura Júnior usou as redes sociais para contar a sua versão do que aconteceu na noite que diz ter sido "a pior vivida em toda a carreira".
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Face aos ferimentos do cavalo Xeque Mate, "seguiram-se as recomendações do médico veterinário, de maneira a eliminar o seu sofrimento e assim garantir o seu bem estar", escreveu o cavaleiro.