No terceiro trimestre de 2020, a população empregada que indicou ter exercido a sua profissão "sempre ou quase sempre em casa" foi estimada em 681.900 pessoas.
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O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta sexta-feira os resultados do módulo do Inquérito ao Emprego sobre "Trabalho a partir de casa", e neste caso, "14,2% da população empregada indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa", o que representa uma descida de 37,7% face ao trimestre anterior.
Às 681,9 mil pessoas que indicaram ter trabalhado sempre ou quase sempre em casa "foi perguntado se a razão principal para ter trabalhado em casa se deveu à pandemia Covid-19 e 79,1% (539,6 mil) responderam positivamente".
O INE sublinha que "à semelhança do observado no trimestre anterior, não se verificaram grandes diferenças no número médio de horas semanais trabalhadas entre os que o fizeram a partir de casa (37 horas) e os que trabalharam fora de casa (38 horas)".
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Também à semelhança do trimestre anterior, "a área metropolitana de Lisboa foi a região com maior proporção de empregados que trabalharam sempre ou quase sempre em casa nas quatro semanas de referência (26,6%), apesar de se ter observado um decréscimo de 9,4 pontos percentuais nesta proporção".