Ministro do Ambiente admite que "episodicamente" podem ter ocorrido casos de sobrelotação.
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A pandemia de Covid-19 provocou uma quebra de 56% na procura dos transportes públicos em Portugal, revelou esta quarta-feira, no Parlamento, o ministro do do Ambiente
Questionado sobre casos de excesso de lotação a certas horas, João Pedro Matos Fernandes, que falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, mantém que a oferta foi a mesma e que eventuais casos de sobrelotação foram episódicos.
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"A pandemia de Covid-19 teve um impacto enorme nas operações das empresas de transporte coletivo", reconheceu o ministro, que realça o contraste entre o crescimento da procura em 13% "até ao final de fevereiro de 2020" e a redução em 56% "entre março e dezembro", com especial impacto no Metro de Lisboa.
"Durante 2020, a oferta de transporte público só diminuiu em 3%, sobretudo por causa da quebra de serviços em abril e maio", garantiu o governante. "Apesar de episodicamente poder ter circulado uma carruagem mais cheia, a oferta superou largamente a procura, tendo sido possível assegurar a segurança das operações de transporte."
Esta quebra na procura levou, disse o ministro, à duplicação do apoio às empresas de transportes públicos através do Fundo Ambiental.