A primeira viagem do paquete Funchal não está a começar bem. O navio português está parado na Suécia há três dias, depois das autoridades do país terem detetado sérias deficiências técnicas.
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Os inspetores falam em problemas com equipamentos salva-vidas, portas estanques que não fecham devidamente e falta de conhecimentos adequados por parte da tripulação.
De acordo com o Jornal de Notícias, os problemas foram detetados numa inspeção de rotina na terça-feira, no porto de Gotemburgo, onde o navio está parado depois de uma viagem de doze dias ao Cabo Norte.
A um jornal sueco, o inspetor principal da agência de transporte marítimo da Suécia diz que foram encontradas sérias deficiências. Tantas que decidiram cancelar a inspeção.
Para regressar ao mar o navio precisa de fazer uma nova inspeção depois de resolver os problemas.
No site da empresa proprietária do navio, a Portuscale Cruises há uma mensagem do CEO Rui Alegre que reconhece que foi descoberto um problema elétrico de ligação entre a ponte e duas das quinze portas estanque, bem como uma das estações de incêndio.
Nessa mensagem, Rui Alegre escreve que todas as obras têm pequenos ajustes que precisam ser efetuados, que situações destas acontecem e que foram de imediato tomadas todas as medidas para as resolver.
Para isso, diz o CEO, tem todos os meios técnicos e tripulação disponíveis a bordo, de modo a assegurar a mais rápida resolução da situação. Rui Alegre só não diz é quando é que a situação vai estar resolvida.
O proprietário garante que todos os passageiros e visitantes estão contentes por estar a bordo do renovado Funchal, assegurando que lhe têm dito que o navio nunca esteve tão bom e tão confortável.
O novo paquete funchal foi inaugurado no início do mês de agosto pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho as obras de recuperação custaram 20 milhões de euros. A bordo do navio estariam, segundo o JN, cerca de 400 passageiros.
Contacatada pela TSF, a empresa Portuscale Cruises remete para mais tarde esclarecimentos.