Até domingo, Tavira é a capital mundial dos provérbios. Investigadores, professores, estudantes e adeptos da paremiologia juntam-se no Colóquio Interdisciplinar sobre Provérbios.
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"Mais fere a palavra do que a espada", "quem tem boca não manda soprar", "quem cala consente", "bom é saber calar até ser tempo de falar"...
São provérbios, palavras repetidas de geração em geração, sabedoria popular que sobrevive aos tempos. Para preservar esta herança, todos os anos a Associação Internacional de Paremiologia (a ciência que estuda os provérbios) organiza o Colóquio Interdisciplinar sobre Provérbios.
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A 11.ª edição começou no domingo. Folcloristas, linguistas, historiadores, paremiógrafos, tradutores juntam-se em Tavira para debater sobre provérbios e apresentar trabalhos.
Entre paremiólogos, o provérbio mais comum é: "Para cada situação tenha um provérbio sempre à mão". Rui Soares, presidente da Associação Internacional de Paremiologia e organizador do evento, explicou à TSF a importância de preservar este património e revelou algumas curiosidades. Por exemplo, em média um provérbio tem sete palavras. O provérbio mais curto em português é: "casamento, apartamento".
Discutir novas tendências na atual era da comunicação e da tecnologia, promover estratégias de aprendizagem, debater a preservação deste património são alguns dos objetivos deste colóquio que reúne especialistas de todo o mundo. Entre 5 e 12 de novembro, Tavira é a capital mundial dos provérbios.