No dia em que a Itália celebra o 'Dantedì', dia em honra do pai da língua italiana, a TSF conversa com o encenador João Brites, do grupo de teatro O Bando, que tem trabalhado, nos últimos anos, a obra do génio nascido em Florença.
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No ano em que se assinalam sete séculos da morte de Dante Alighieri, inicia-se, em Itália, uma maratona de centenas de projetos para celebrar a obra do grande poeta. A pandemia ergueu-se como um muro no meio do caminho de uma viagem que corre até outubro, de forma cada vez mais virtual.
Em 2017, o grupo de teatro O Bando levou à cena, pela mão de João Brites, o Inferno. Em 2019, seguiu-se o Purgatório e a grande saga chegaria ao Paraíso esta primavera. A terceira etapa da epopeia da Divina Comédia está adiada para março de 2022. Por enquanto, o encenador está a ultimar uma outra peça ("A porta", um diálogo com Juliana Pinho e texto de Gonçalo M. Tavares) que vai estrear neste próximo desconfinamento dos teatros. Mas Dante é uma explosão que não lhe sai do "mezzo del cammin", em qualquer momento da vida, "di nostra vita".
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