O representante do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) deu realce às seis horas que foram necessárias para se chegar a um veredicto, e disse esperar que isso signifique o fim dos tempos de espera judicial.
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Pedro Pardal Henriques, em direto na TSF, comentou com ironia o parecer do tribunal sobre o pedido de impugnação dos serviços mínimos, e disse que o Sindicato Nacional de Motoristas das Matérias Perigosas. O sindicalista deu realce às seis horas que foram necessárias para se chegar a um veredicto, e disse esperar que isso signifique o fim dos tempos de espera judicial, ao qual assiste "com grande regozijo".
Pedro Pardal Henriques bateu o pé, depois das declarações do Governo ao país. "A greve é para continuar", vincou, ouvido pela TSF.
Sobre as palavras do ministro do Trabalho, Pardal Henriques diz que refletem que há "portugueses de primeira e de segunda".
O vice-presidente do sindicato lamentou ainda a possibilidade de requisição civil preventiva quando os motoristas já garantiram que cumpririam os serviços mínimos.
"O que está a acontecer é um atentado contra todos os trabalhadores", voltou a destacar.
A corrida aos postos de abastecimento poderia não acontecer se a ANTRAM tivesse a humildade para cumprir as condições negociadas. É nisso que acredita o advogado e sindicalista que considera esta uma luta legal e lícita.
Para Pedro Pardal Henriques, as únicas responsáveis pela greve são as empresas.
Sobre as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, de que esta paralisação poderia não reunir a empatia dos portugueses, o representante sindical afirmou: "As greves não acontecem para serem populares. Os trabalhadores estão nisto por serem escravizados."
Questionado pela TSF sobre as medidas de precaução de que se socorreu, Pedro Pardal Henriques garantiu ter seguido os conselhos de Pedro Nuno Santos, mas especificou que não tem jerricãs de combustível em casa.